Vocês já perceberam como a bebida “realça” a personalidade das pessoas? Podem reparar. O engraçado fica ainda mais engraçado. Os safados me dão medo se ficam no grau, melhor nem chegar perto. Os carentes não desgrudam de você, até o ponto que você vira e fala: Para de me abraçar, eu realmente preciso usar o banheiro agora. Os tristes choram pitangas, isolados. Os simpáticos falam que te amam, tanto pra você, como pra faxineira que ta limpando o chão gorfado. Os desajeitados caem a cada dois passos. E os que não usam muita roupa, querem é ficar pelado!
Beber pode ajudar, ou piorar, suas atitudes e suas relações com as pessoas. Tenho um amigo, que eu nunca vi sóbrio, nunca mesmo, se não está offline, ta pelo menos ausente. Outros raramente “chegam” em uma menina sem ter virado umas três brejas. Eu parei. Dei uma parada. Teve semana que quinta tinha bebido, sexta bebi mais um pouco, sábado a noite sai com os amigos, bebi, e domingo no almoço meus pais estavam bebendo vinho, não pude recusar. Mas como eu falei, dei uma parada, mas não parei totalmente. Porque domingo, cá entre nós, é dia de sentar em frente à TV, ver esportes a tarde toda e beber uma cerveja gelada. Tem coisa melhor?
Melhor assim, não beber tão frequentemente. Até porque, quando vem aquele enjôo e o Engov que tava na sua bolsa sumiu, você não vai querer terminar a noite com a frase: Nunca mais vou beber de novo.
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