Não me irrita!

Poucas coisas me irritam, poucas manias alheias. Eu disse poucas, não nenhuma, e tive como inspiração uma crônica do Mario Prata que ele compartilha as coisas que o irritam também. Uma delas, eu vou falar, porque eu não entendo, sinto a mesma irritação.
Chute curto de escanteio, pra que? Sério, não entendo, e quando meu time faz uma dessa é pra você dar uma voadora na TV, que tipo de estratégia é essa?! E se você vier um dia na minha casa, toque a campainha. Eu comprei a campainha pra tocarem, não pra baterem palma. Não atendo quando batem palma, fico na frente da janela, olhando pra criatura, mas só me mexo na hora que esticam a mão pra tocar a minha campainha!
Essas pessoas imbecis aqui em São Paulo que esperam o sinal de pedestre fechar pra atravessar a rua, e se vem um carro acelerando, o que elas fazem? Param. Eu fecho os olhos pra não ter que ver essa falta de respeito com a vida. E quando você está assistindo aquele programa que você esperou o mês todo, só que passa muito tarde. Seus olhos começam a pesar, você não está mais prestando atenção nenhuma, e resolve dormir né. Deita a cabeça no travesseiro, o sono some. Você fica virando na cama, quando aceita que não está com sono, e liga a TV, o programa acabou de acabar.
Comercial idiota. Me recuso a ver comercial com voz imbecil, roteiro imbecil e cenário imbecil pra um público mais imbecil ainda. Pulo no controle, mudo de canal, se o controle estiver sem pilha, desligo a TV. Bom, agora to indo na casa do meu amigo, atravessar no farol de pedestre fechado, bater palma na frente da casa dele, ligar a TV, ver um comercial de um novo produto (por ser um novo produto, sempre vão te explicar como se você fosse um retardado) e esperar meu programa favorito começar pra eu ir dormir. Beijos!